- Já se vacinou? - Não e nem vou.
- Mas Marcus mandou tomar e falou da meningite também. É pra tomar. Tá rolando um surto das duas coisas aqui e não é divulgado, claro!
- Bom. Já que é assim...
Esse pedacinho de diálogo foi a largada para a maratona de ir atrás da H1N1, a vacina contra gripe A ou suína. Minha amiga Bia que já fica em alerta de graça, imagina quando Marcus, o irmão médico, manda “ordens clínicas e superiores” lá de Sampa.
Desde então, trocamos figurinhas sobre os postos que procuramos e não encontramos a tal dose. Imunizar virou sinônimo de aventura. Sem informações em sites das secretarias, ou jornais ou mesmo nos próprios postos, o melhor a fazer era ir de unidade em unidade, como se não tivéssemos mais nada a fazer.
Hoje, por fim, indicada por uma outra amiga, procurei um posto específico e eureka! Consegui tomar a agulhada! Imediatamente liguei para Bia e sugeri que ela parasse tudo. Havia descoberto uma mina de ouro e nossa jóia poderia acabar rapidamente.
Agora, quase seis horas depois, estou aguardando os sintomas da reação. Conheço muita gente que ficou acamado por mais de 2 dias. Era o que não queria, mas dos males, o menor. Também soube de casos que foi somente a dor no braço. Uma agulha tão fininha e uma seringa tão pequena, com um líquido tão poderoso.
Vamos aguardar a vez de imunizar contra a meningite. Pelo menos já sei que é melhor ir na primeira leva. Vou até escrever para o doutor Marcus...
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