Esses dias trabalhando em casa, tenho mais tempo de ver e ouvir os noticiários. Assumo meu vício, aliás, já o fiz aqui diversas vezes, não é novidade. Hoje, ligada na band news, numa coluna local, um colega falava da sensação coletiva de insegurança que se instalou aqui nessa última semana: cerca de 34 veículos roubados em pouco mais de 24 horas, 3 assaltos a ônibus, com 2 passageiros mortos e outros tantos feridos. As vítimas nesses episódios foram um policial reformado, morto ao reagir, e um trabalhador, voltando da labuta, pagou a reação de outro passageiro sentado mais distante, ainda foragido. Ainda sobre os assaltos seguidos de morte, o que chama atenção são os horários dos crimes, a luz do dia, até mesmo no começo da manhã, antes das 7h. De acordo com o colunista, até agora – e ainda estamos em abril – foram contabilizados cerca de 700 assaltos e saldo de seis mortos.
Também no mesmo boletim foi entrevistado o coordenador da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio, Artur Gallas. O delegado afirmava que estranhamente houve diminuição nos tipos de crime citados e que a notoriedade se deu pelo curto espaço de tempo e pelos horários atípicos para os delitos. O policial explicou ainda que como tivemos um feriado prolongado e estamos próximos de outro, “a demanda sofre aumento”. Com a baixa do movimento, pessoas em casa ou viajando, ficam menos carros nas ruas e depois, retomada a normalidade, é como se eles precisassem tirar o atraso. Até faz sentido. O que não faz sentido é pagar impostos absurdos e ficarmos reféns em casa.
Vai ficando cada vez difícil não sentir o pânico que esse tipo de situação causa. Tem sempre um conhecido, um amigo, um parente com um caso de violência pra contar. Os jornais vão mostrando cenas antes inimagináveis de arrastões e tiroteios, verdadeiros pesadelos. Cenas vistas somente nesses enlatados catastróficos em que as pessoas, sem saída, passam a viver isoladas em becos ou nos subterrâneos das cidades e saem à noite, em bandos, para cometer crimes contra os demais que, em tese, os encurralou à margem. A diferença é que a gente não tem um homem aranha, um super homem, nem mesmo um robocop, sequer um bat sinal!!
Um comentário:
É realmente uma vergonha como diz o Boris Casoi na TV,mais enquanto a população vive nesta situação desastrosa,o presidente Lula vive viajando pela Europa esbanjando alegria no meio de outros canalhas Tipo Nicolas Sarkosi presidente da França com a maior proteção do mundo
Mais tbem quem manda esta população burra q/adora assistir Big Broder(Global) não saber votar.tomem o q/vcs merecem.
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