domingo, 27 de março de 2011

Redes sociais

Nada de pessoa plugada. Não sou eu. Essa ideia de ficar abrindo conta o tempo todo em aplicativos diferentes. Até que me vejo assessorando clientes que PRECISAM dessas ferramentas para divulgação de suas atividades.
Lá fui eu! Agora estou no MSN, Orkut, Facebook e, mais recentemente, no Twitter! Esse ultimo, mais complicado por não ter algumas opções básicas como apagar o que não quero, me tira um pouco do sério. Também pela edição de texto que tem que ser curtíssima, ah Jah, como é difícil ser breve com as palavras! Vou me adequando e testando meu poder de síntese, fazer o quê?

Historiadora!

“Sempre gostei muito de história”. Repetidas vezes essa frase rolou naqueles intermináveis bate papos que os professores induzem nas primeiras semanas de aula, pra saber porque você foi parar ali!
Também lembro de ter dito isso. No meu caso, ainda há um agravante: diziam alguns dos professores de anos atrás que todo jornalista é um historiador frustrado! Oh, céus!

Minha dedicação à matéria não era exatamente expressa em notas. Estudante mediana, oscilava entre mais que sete e nove. Não lembro de notas máximas no tempo da escola. Mas, desde sempre, recordo dos professores que me fizeram sentir a disciplina: professora Constância no primeiro grau, prof. Joel no curso técnico (e que parecia ter vivenciado cada tema exposto em sala), pró Geninha, já na faculdade, sempre me fazendo refletir.

Nos ultimos anos atuando em movimentos sociais diversos esse namoro foi tomando corpo. Comecei a perceber que as coisas do passado refletem toda leitura do hoje e/ou em uma provável modificação ou tentativa desta. Tornou-se menos difícil, por exemplo, conhecer as raízes da exclusão da população negra no Brasil quando, pressionados, a Corte “executou” o 13 de maio, mas não pensou no que seria feito a partir do dia 14!

Tantas outras temáticas vão fazendo sentido a cada aula. Estou curtindo. Quero engatar na área da educação, sim. Ministrando aulas ou integrando projetos que pretendam modificar o que está aí, posto. Acho que não há outro caminho! São três anos de curso, mas com as disciplinas eliminadas por conta do jornalismo, espero fechar a grade em menos tempo.

Em breve posto a redação que me aprovou no curso!

Reflexos e reflexões

Umas duas semanas antes do carnaval tive um piripaque no olho esquerdo. Já tinha passado por essas crises oculares que se apresentam sempre que desenvolvo uma combinação perigosa: estresse em alta X imunidade em baixa. É batata! O olho fica da cor de um tomate. Aí é repouso, muito colírio, às vezes um corticosteróide (uma dessas substâncias que detonam o organismo da menina criada com vó aqui).

Antes dessa crise, fui aconselhada pelo médico a investigar a recorrência do problema. Mas, como sempre, melhorei e voltei às atividades corriqueiras. Paguei por minha ignorância. O problema, agravado, escondeu uma deficiência adquirida por um vírus em algum momento de minha infância, cercada de gatos e cachorros. Assim descobri que tenho uma uveíte, por conta de toxoplasmose, muito provavelmente, transmitida pela urina de gato.

Não tem cura para isso, mas há tratamento. A principal forma de evitar outro transtorno é ir ao oftalmo a cada semestre. Por conta da última crise, uma inflamação se instalou e praticamente dobrou meu grau de miopia no olho doente. Dias de dor e repouso absoluto e forçado: sem trabalhar, sem tela de computador ou televisão, sem jornal impresso – nem mesmo pegar por causa da tinta –, leituras, poeira, peso, estresse ou aborrecimentos (mal sabia o médico que essas limitações já me causavam estresse e aborrecimentos!)

Pouco mais de duas semanas fora do ar serviram pra repensar como tenho agido com minha saúde. Uma certa dose de negligência. O susto de achar que estava começando a perder a visão (afinal há casos de diabetes, pressão alta e glaucoma na família) impulsionou uma reforma de pensamento, mas, sobretudo, de atitudes. Quem viver, verá!

Seguidas as orientações de dr. Max, um colírio pra o resto da vida e uns 2 mil reais de novos óculos – graus nos de sol, inclusive – estou retomando os trabalhos e as atividades cotidianas, tentando deixar a pressa e a urgência ditadas pelos clientes.

Finalmente vou começar a cuidar mais de mim!

Engatando na disciplina

De volta. Praticamente depois de quase um ano. Abri mão da liberdade de escrever. Era necessário.  E quem entende que em tantos lugares, sobretudo nos ultimos meses, as pessoas briguem, matem e morram justamente pela tal liberdade, eu abro mão e por tanto tempo!

Por certo muita coisa me motivou a voltar a esse espaço, mas faltou a velha disciplina. Desde a subida do meu Esquadrão de Aço à série A, passando pelo meu retorno à faculdade, atrás de uma licenciatura em história – diriam meus professores para entender o presente buscando respostas no passado –, a minha rotina louca de assessora de imprensa (de 3 assessorados em temas diversos entre eles mesmos), minha entrada no twitter (oh, difícil arte de ser sucinta!) ou todas as loucuras contemporâneas, que não são poucas.

Enfim. Cá estou.
Senti saudades!