“Sempre gostei muito de história”. Repetidas vezes essa frase rolou naqueles intermináveis bate papos que os professores induzem nas primeiras semanas de aula, pra saber porque você foi parar ali!
Também lembro de ter dito isso. No meu caso, ainda há um agravante: diziam alguns dos professores de anos atrás que todo jornalista é um historiador frustrado! Oh, céus!
Minha dedicação à matéria não era exatamente expressa em notas. Estudante mediana, oscilava entre mais que sete e nove. Não lembro de notas máximas no tempo da escola. Mas, desde sempre, recordo dos professores que me fizeram sentir a disciplina: professora Constância no primeiro grau, prof. Joel no curso técnico (e que parecia ter vivenciado cada tema exposto em sala), pró Geninha, já na faculdade, sempre me fazendo refletir.
Nos ultimos anos atuando em movimentos sociais diversos esse namoro foi tomando corpo. Comecei a perceber que as coisas do passado refletem toda leitura do hoje e/ou em uma provável modificação ou tentativa desta. Tornou-se menos difícil, por exemplo, conhecer as raízes da exclusão da população negra no Brasil quando, pressionados, a Corte “executou” o 13 de maio, mas não pensou no que seria feito a partir do dia 14!
Tantas outras temáticas vão fazendo sentido a cada aula. Estou curtindo. Quero engatar na área da educação, sim. Ministrando aulas ou integrando projetos que pretendam modificar o que está aí, posto. Acho que não há outro caminho! São três anos de curso, mas com as disciplinas eliminadas por conta do jornalismo, espero fechar a grade em menos tempo.
Em breve posto a redação que me aprovou no curso!
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