Assistindo matéria no Fantástico sobre como os prefeitos pelo país têm sido criminosos com a questão da merenda escolar. As cenas de comida mofada, com baratas e/ou outros insetos, deslocadas sem armazenamento adequado são chocantes e revoltantes. Claro que há um município baiano entre os investigados pela fraude.
O que há com as pessoas ultimamente quando falamos em cuidar? O que, de fato, faz algumas pessoas se entenderem melhores que as outras e colocar seus interesses pessoais, muitas vezes, nesses casos, escusos acima da segurança de outros?
Na investigação, um prefeito era acusado de receber propina de uma “empresa” que garantiria a alimentação na escola, é suspeito de construir uma casa de shows com o dinheiro sujo. A mulher do prefeito também participava do esquema.
O que não consigo entender é que essas pessoas têm família, amigos. Seria tão complicado colocar as crianças do próprio berço e convívio no lugar de uma dessas crianças “alimentadas” por baratas e outros bichos? Ainda que em pensamento! Como se sentiriam ao ver as cenas no programa e identificar a escola, os filhos?
Não sentiriam, não é? Não há a palavra remorso ou vergonha no dicionário dessas pessoas. Bem como não há as palavras, sequer noção de cidadania, respeito ou dignidade. Expressões e sentimentos que nos são roubados diariamente, sem pudor, por indivíduos que outrora pensamos que nos representariam ou mesmo nos defenderiam quando conclamados!
São os primeiros a nos lesar!
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