Aproveitei a folga do Senhor do Bonfim pra ficar de bobeira... Quer dizer, um pouco, porque não consigo mesmo. Um dia sem crianças em casa, sem irmãs, sem mãe. Que silêncio! Tinha uma série de coisas pra ler, exercício de inglês pra escrever. Mas um break é tão bom... Assisti a novela das 18h, todos os jornais locais, tomei um banho. Comecei organizar meus livros e revistas em cima da banca do computador. Tentar pelo menos. Eis que algo chamou minha atenção: uma revista de dois anos passados (aliás, preciso parar com essa mania de guardar impresso, revista e jornal velho dentro do quarto). Voltando. Tá, eu sei, grandes coisas é achar um troço velho dentro do quarto, mas a revista trazia entrevistas de Arnaldo Jabor e Danuza Leão. Curto alguns textos e idéias de ambos.
Vejo Jabor de caju em caju naqueles comentários ironicamente precisos (ou precisamente irônicos) ainda que seja num jornal global. Demoro, mas sempre que vejo acho, no mínimo, oportuno. Na entrevista falava de sua absoluta paixão pelas mulheres inteligentes! O interessante não foi somente sua quase submissão, mas sim, a visão que tinha sobre a mulher de hoje. Não foi o que falou, mas como o fez. Um trecho trazia o seguinte: “a mulher inteligente angustia o macho brasileiro. Às vezes, ela se finge de burra para não ameaçar.”. Viu? Nada demais. Na verdade, as 2 páginas do papo me deixaram foi curiosa em relação ao livro. Segundo a revista, 260 mil exemplares de Amor É Prosa, Sexo É Poesia foram vendidos e para um público essencialmente feminino.
Danuza, na verdade, foi uma surpresa. Ela tem uma coluna no A Tarde e dia desses li uma coisa muito parecida com algo que havia acabado de escrever pro blog. Acho que alguma coisa relacionada a chega da idade, sei lá. O primeiro pensamento que tive foi: “massa! Não tô escrevendo besteira, nem tô fora de moda!”. Comecei freqüentar seus textos e descobri mais traços em comum... Espero que quem leia meus textos se divirta tanto quanto eu lendo os dela.
Vou dar uma catada na net e ver o que mais acho de livros dos dois. E, é claro, tinha que estar ouvindo alguma coisa. E essas descobertas não teriam o mesmo gostinho se Djavan não estivesse cantando suas pérolas ao fundo... Enfim, um dia perfeito!
Imagem: banco de imagens Google
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