Daquele papo de precisar me engajar em algum movimento social, acabei ganhando um presente: trabalhar na assessoria de um movimento social. Há uma semana participo de reuniões e discuto projetos. E colocamos a mão na massa, sim! O grupo tem uma série de sub-grupos com atividades variadas: dança, capoeira, música, teatro. E eles vão atrás de patrocínio, parceria ou qualquer tipo de ajuda ou colaboração.
Acompanhei uma apresentação teatral numa escola municipal. A trupe era pequena, apenas três atores e eles se desdobravam através de dois bonecos e um palhaço. A apresentação também foi simples, com pouco mais de vinte minutos de músicas e brincadeiras infantis. Grande mesmo era a euforia dos meninos. Nossa chegada já causara impacto (nem podia ser diferente com aqueles bonecos, tipo carnaval de Recife!).
A sede do movimento também contrasta com a grandiosidade dos projetos e força de vontade dos envolvidos. Tudo é muito simples, mas é de todos. Mas, a vida não é mesmo um mar de rosas, sobretudo para essas comunidades praticamente excluídas dos muitos processos. As histórias de violência estão presentes, ainda que motivem as ações. São histórias tristes, dessas que costumava ver, ler e ouvir nos noticiários. Creio que chegou a hora de mudar algumas delas. É mais que tempo de reverter esse quadro!
Meninos da Escola Municipal Úrsula Catarino, em Plataforma, na farra, esperando a apresentação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário