Mais um final de outubro chegando e, novamente, as tais festas de halloween. Chega me dá gastura!
Até quando? Será mesmo que vamos continuar deixando nossas crianças aprenderem que o legal é sair fantasiado de bruxa, frankstein, vampiro, ou qualquer outra coisa sangrenta e feia, nascidos de uma história bizarra? Por que temos que assistir morrer as festas populares e seus personagens ricos, construídos de enredos curiosos tão nossos, cantados nas rodas de viola e divulgados de geração em geração?
O vinte e dois de agosto vai ficando cada vez mais presente somente nos calendários. Ah, se bem pudessem conhecer! Nos preparávamos para a festa desde o começo do ano e era bom ir organizando a fantasia, pensar nas comidas típicas, nos trajes, ensaiar as danças.
Cada criança que vejo se movimento para as festas de 31 de outubro, questiono: “você conhece nosso folclore?”. A surpresa é que a maioria diz que não. Não as culpo. Não têm sequer a oportunidade de conhecer outras coisas. Mais um enlatado empurrado goela abaixo na vida dos pequenos, legitimado pela escola e família.
Fiquem com suas bruxas, minha Iara é muito mais bonita e, definitivamente mais encantadora; fiquem com seu vampiro, seu frankstein! A história do lobisomem é mais instigante! Ainda tenho o boto-cor-de-rosa, o saci peralta. E nem falei das minhas festas de cores muito mais vibrantes e alegres, em vez do seu preto, laranja e roxo!
E, que tal minha rica culinária típica no lugar dos seus "doces ou travessuras"? Olha, não é querendo me gabar não, mas a minha festa tem muito mais nuances, muito mais alegria. Muito mais ziriguidum!
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