Tenho visto quase assiduamente a trama das 19h – que agora é 20h – da globo. Aliás, venho assistindo desde o começo. Lembro que gostei da ideia de falar de arte nesse horário. Também achei curioso fazer um macaco pintar.
Agora, já na reta final, fico atenta aos estereótipos que ela traz. A informação que a população menos atenta consome. A ideia do macho provedor, passada por Gabriel; a empregada negra que servia de objeto sexual do patrão; o médico negro, mas envolvido em falcatruas; os baianos preguiçosos ou boa vida de sotaque horrorosamente inventados; a mulher de meia idade que não pode amar de novo porque “está velha”; o jovem negro, não aceito pela família da mulher, que quando faz amor com ela, abala as estruturas da casa; a jovem negra que mesmo depois de descobrir que é rica, continua correndo atrás do branco filho da ex-patroa.
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