segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A nata do lixo e a festa balzachiana

“Mãe resolvi alguma coisa no meu aniversário, mas não quero festa. Pensei numa reuniãozinha aqui em casa mesmo, só com os de casa.”. E foi assim que surgiu a idéia. Não tava querendo festa porque além de gastar muito com lugar e comida ia me cansar. Festa eu quis fazer ano passado, comemorando minha entrada na terceira década, meus trinta. Mas devo admitir, esse ano, ainda que sem intenção, nada seria mais gostoso, mais bem aproveitado ou mais curtido por todos! Até mãe entrou na brincadeira e minha tia, literalmente, caiu no samba...!

Em momento algum pensei que pudesse ser tão bom. Da minha lista seleta – com muito esforço, devo dizer - muita gente não veio. Já me estressei quando vi que sobraria muita comida. Um caruru completo preparado a quatro mãos (mãe e tia). Pouca cerveja. Em tese, meus convidados não beberiam tanto. Acabou a cerva? Sem problemas ou cerimônia pra dizer a alguém pra comprar, eram todos de casa mesmo...

Aos poucos cada um foi se enturmando, abrindo a geladeira (né Juca??!), as panelas e, mesmo com a mesa bonitinha a postos na sala, foram se chegando – e ficando – na cozinha. Aliás, definitivamente, é o lugar da casa!

Depois de todos bem alimentados e bebidos e/ou embebedados, surgem dois violões. O suficiente, afinal onde já se viu festa sem música? Opa, não era pra ser uma festa, né? Mas, se festa é sinônimo de animação, gente feliz, comida boa - e 0800 – pessoas rindo, então, acabei promovendo uma. Juntei pessoas que não conseguiria no mesmo espaço numa semana comum, por exemplo, na correria cotidiana de cada um. Estava ali, de sandálias, em casa, muito feliz por recebê-los em casa de minha mãe, em minha casa. Mais contente por eles também se sentirem muito à vontade.

Senti falta de muita gente, lógico. Mas não dá pra ter tudo, afinal. E como toda criança, fiquei muito feliz com meus presentes, ainda que a velha frase: “É só uma lembrancinha” ecoasse vez em quando na noite. Há muito não me sentia tão bem numa festa de aniversário! Crianças, flores, amigos, música, família. Tudo registrado em muitas fotos, vídeos e lembranças...

Ia ser muito difícil escolher uma única imagem que ilustrasse tudo.
Muito obrigada pelo presente de estar com vocês, amigos.

Juca, você me deve uma malzebier e eu nunca mais vou esquecer isso...!

2 comentários:

Anônimo disse...

ahhh...não acredito que diante de uma festa inesquecível daquelas vc ainda fique dando valor a uma simples malzebier? rsrs... Adorei a festa, adorei o encontro, adorei as pessoas, adorei seu astral... parabéns! Vc realmente é uma pessoa muito especial, amiga. E saiba que sempre que precisar de um jovem boêmio pra alegrar sua vida, estarei aqui, sempre. do amigo badaró

Anônimo disse...

ô fia...vc sabe q eu queria ter ido né? mas eu tinha aquele compromisso com os ibejis acordado sempre todo ano na mesma data...no ano q vem te arrasto junto com esta galera da alegria. bjs