Esses dias de frio, muita chuva e preguiça intensifico a idéia de que todo ser vivo deveria ter o direito a hibernação. Ao menos uma estação climática para dormir. Não sei quanto a você, mas eu escolheria o inverno. Esse friozinho sem hora para acabar – ou começar – só pede cama. De mais a mais, os resfriados, gripes e afins são matemáticos e detesto me sentir entupida, sem ar, com aquela sensação de sufocamento sem fim, de descontrole do corpo, sintomas dessas doenças típicas. Ah, também tenho pavor a pés molhados com água que se acumula em poças! Taí uma coisa pra me tirar o bom humor!
Logicamente a estação mais fria tem suas vantagens: as pessoas andam mais bem vestidas, acho. Também sempre aparece um chef com alguma maravilha quentinha, ainda que seja a velha canja com um cheiro verde diferente, só pra dizer que é nova. DELÍCIA! Grupos grandes, boas histórias, vinho, fogueira, lareira, meias, livro, música, edredom, colo.
Certo mesmo é que desacostumada a qualquer coisa abaixo dos vinte e cinco graus rezo pela chegada de dezembro. Tá, setembro já está de bom tamanho – até porque é o mês mais especial do calendário – com suas cores, perfumes, e claro, aniversário!
Comprado há uns cinco anos, meu velho blusão ainda dos tempos em São Paulo – e que não dá pra usar aqui, nem no dia mais frio do inverno –, já está a postos. Usado por cima dos ombros é suficiente.
E como “o que não tem remédio, remediado está”, vamos tocando a vida, pensando na sapiência da natureza que induz algumas espécies a procurarem lugares mais quentes e dão descanso a outras, tal qual os ursos. Como os invejo!
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