Nossas vidas se misturaram de maneira no mínimo curiosa e, entre os fatos marcantes, duas fraturas graves de Lino (ou Tchutchuco para os íntimos. Não, para os muito íntimos!). O cara conseguiu quebrar as duas pernas! Em períodos diferentes, pelo menos. Foi um sufoco. E nesse sufoco as emoções começaram aflorar. Se conheceram lá em casa e na segunda pancada, ele acabou ficando hospedado conosco.
Mais de sete anos depois, a formatura de ambos, um apartamento pequeno, mas muito aconchegante, o casamento. Fui madrinha dele. Muito orgulhosa e lisonjeada. Foi impossível não passar o tal “filminho”. Passaram por muita coisa juntos. Muitos problemas, mas, com certeza, muito mais vitórias. Escolheram seguir, se apoiando.
Escolher alguém pra dividir alegrias é fácil, o lado menos divertido, no entanto... Lino é um cara batalhador, de família super simples e contrariou as estatísticas sobre o que acontece a maioria dos meninos do bairro de São Cristóvão. Boas oportunidades não são o forte da região.
Quanto a mim, escolhi ajudá-los no que está ao meu alcance: dando força, apoiando, uns conselhos lá ou cá... Escolhi, acima de tudo, estar feliz por ver nascer e crescer essa relação e ser parte disso.
Tchutchuco, Preta: espero ter dito o quanto estou feliz em fazer parte dessa história!
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