Um livro, um sapato, um curso, uma bolsa, um emprego – por que não? –, uma pessoa. O que tudo isso tem em comum? Foram escolhidos. Ao menos uma vez na vida podemos fazer alguma ou todas essas opções. Pensei em escolhas. Nas escolhas que fazemos todos os dias, nas coisas que deixamos ao final. Há uma semana dois amigos se casaram. Na realidade, o (ex) noivo é um grande amigo de mais de dez anos e ela conheci depois. A Preta era amiga de minhas irmãs. Descobrimos coisas em comum também com o tempo.
Nossas vidas se misturaram de maneira no mínimo curiosa e, entre os fatos marcantes, duas fraturas graves de Lino (ou Tchutchuco para os íntimos. Não, para os muito íntimos!). O cara conseguiu quebrar as duas pernas! Em períodos diferentes, pelo menos. Foi um sufoco. E nesse sufoco as emoções começaram aflorar. Se conheceram lá em casa e na segunda pancada, ele acabou ficando hospedado conosco.
Mais de sete anos depois, a formatura de ambos, um apartamento pequeno, mas muito aconchegante, o casamento. Fui madrinha dele. Muito orgulhosa e lisonjeada. Foi impossível não passar o tal “filminho”. Passaram por muita coisa juntos. Muitos problemas, mas, com certeza, muito mais vitórias. Escolheram seguir, se apoiando.
Escolher alguém pra dividir alegrias é fácil, o lado menos divertido, no entanto... Lino é um cara batalhador, de família super simples e contrariou as estatísticas sobre o que acontece a maioria dos meninos do bairro de São Cristóvão. Boas oportunidades não são o forte da região.
Quanto a mim, escolhi ajudá-los no que está ao meu alcance: dando força, apoiando, uns conselhos lá ou cá... Escolhi, acima de tudo, estar feliz por ver nascer e crescer essa relação e ser parte disso.
Tchutchuco, Preta: espero ter dito o quanto estou feliz em fazer parte dessa história!
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