segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Um inseto por uma análise

Falando em surto. A ideia era ver Besouro. cada vez mais bairrista, assumo. Vou sempre preferir cinema nacional, sobretudo quando sai do eixo Leblon-copacabana-buzios-zona sul paulistana. Mas não rolou. Graças a Jah a sessão que queria estava esgotada e a próxima também! Era um festival de cinema. Anualmente alguém faz essa gracinha e você pode ver qualquer filme a 2 reais. No meu caso o problema maior sempre é montar um roteiro. Quando o assunto é cinema, sou do tipo tudo me interessa. Foram mais de 10 filmes, acho. Acabei vendo Divã, com Lilia Cabral como protagonista. Aliás, repetindo a dobradinha atual na tv, ela era esposa de Zé Mayer. Minha nossa, que criatividade!

Gostei do filme. A velha fórmula: depois de duas décadas de casamento, casa, filhos, amantes, acabou a vontade de estar junto. A frustração feminina, a busca por um outro cara que a compreenda, a amiga conselheira e feliz, blá blá e pingos dágua. Pode parecer, mas não é um filme chato, é até divertido. É ela contando essas e outras passagens a um analista.

Valeu também a trilha sonora. Muito boa. Uma mistura gostosa de músicas dos anos 70, 80 e atuais, como pra rua me levar com Ana Carolina. Tim Maia, Gal, Caetano. No final, acho que meu passeio saiu melhor que a encomenda. Precisava mesmo era rir.

Um comentário:

Robson Reboucas disse...

O filme chato e bom não é como venderam o peixe dizendo que poderia ser uma comedia. Mas da para tirar boas liçoes