No início desse mês falava sobre a qualidade dos filmes nacionais e as expectativas de Tropa de Elite no Festival de Berlim. Pois bem. Hoje à tarde ouvi o resultado, assim que saiu, pela Band News. Fiquei realmente muito feliz em saber da premiação: o Urso de Ouro é nosso, quebrando um intervalo de uma década! O último filme brasileiro foi Central do Brasil, de Walter Sales.
Reiterando, nada de querer ser bairrista, afinal Wagner é baiano (e ainda jornalista), mas se trata de um filme nosso. É uma produção nossa e significa que somos bons nisso também! E após alguns problemas técnicos durante a exibição, como a tradução do filme por exemplo, a crítica alemã elegeu Tropa, o melhor. Os americanos não conseguiram ver o que enxergaram os alemães.
Tá, concordo, é um problema e não é específico do Rio de Janeiro, infelizmente. É uma verdade nua, cruel e forte espalhada por muitos estados do Brasil, algumas cidades pelo mundo. É, como se diz, uma faca de dois gumes, afinal está lá porque muita gente viu e muita gente viu porque se identificou.
Na lista brasileira para indicação ao Oscar não constava o agora premiado Tropa. Entretanto, segundo o pai do cineasta José Padilha, o também produtor Cláudio Padilha, ano que vem o filme concorrerá na categoria principal. A indicação, contudo deverá ser americana, já que, ao que consta, o co-produtor é americano e pode candidatar a produção. Uma pena!
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