quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Mãe de sagitário

Ela diz que não se importa, que isso cansa, que cada uma que se vire. Bobagem! Com essa de ficar em repouso em casa minha mãe tá aproveitando pra exercer seu papel. Se ser mãe, por si já outorga aquela tal sensação de pertencimento, imagina só o que é ter uma mãe de sagitário? Aquele signo insuportavelmente apaixonado, entregue e visceral até a unha? Calma aí, não é uma queixa, é simplesmente uma constatação. Não sei se sua é assim, sequer se ela é de sagitário, mas a minha é capaz, ainda hoje, de nos colocar numa bolha, se sonhar perceber perigo.

A pois. Minha irmã caçula – outra sagitariana – já andava meio debilitada. Cortou carne e mais um monte de alimentos sem substituição adequada e, claro, o corpo reclamou. Quase pega uma anemia. Mãe reforça a alimentação dela todos os dias pela manhã, desde então: mingau de santo Antonio (ou de cachorro, como queiram), gemada, mastruz com leite. Afemaria!

Depois do susto que levei há dois dias indo parar na emergência, ela avisou quase em tom de ameaça: “a partir de amanhã, vai cair na gemada também!”. Não tenho problemas em tomar gemada, nem mesmo o mingau, feito de farinha, água e alho. O mesmo já não posso dizer do mastruz com leite. Isso e chá de camomila são das poucas coisas naturebas que não descem nem rezando. Mas, fazer o quê? Ordens são ordens! Ai de mim se disser que não tomo. Arma-se um drama pra núcleo da Record nenhum botar defeito.

Nem dá pra ficar aliviada com o fim do repouso ou recuperação plena. Ela vai continuar trazendo todo dia pela manhã, para mim e para minha irmã, aquelas canecas. Sempre cheias de alguma coisa. E a gente agradece!

Imagem: Sagitário em google

Um comentário:

troi disse...

não se esqueça de seu amiguinhos de sagitário...kkkk...vc devia apanhar!