
Não acredito que as pessoas não gostem de coisas boas, como dizem no senso comum, mas creio, como falei em entrevista no local, que a falta de acesso seja o maior problema. Crianças nos ombros dos pais viajavam com os olhos arregalados naquele universo. Eu as observava e também retomava um tempo que em algum lugar se perdeu com a correria cotidiana.
Havia uma tenda montada, tipo um museu, com grandes e famosos bonecos: marionetes do Pinóquio, Corcunda de Notridame, Dom Quixote, entre outros. Via essas figuras pelo lado de fora, não entrei. Tinha uma peça pra começar e precisei optar. Ah, claro, com tanta coisa, é necessário fazer escolhas.
Voltei num tempo colorido, num tempo de brincar, de imaginar, de sonhar e se permitir. Um tempo bom que a gente só reconhece quando cresce e perde. Mas sempre há como viajar de volta e melhorar o que aí está e o que virá, né não?
Se ficou viajando no texto, se apresse e vá ver o último dia de apresentação. Os espetáculos começam às 16h e seguem até às 21h, no Terreiro de Jesus. O preço do estacionemento do Pelô deu uma subidinha por conta da exposição e foi pra R$ 10. Já nem tão de graça assim, né? Mas mesmo assim, vale a pena.
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