segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Profissão esperança

Desisti de ver jornais esses dias. Num noticiário de meia hora, temos dez minutos de matérias e todo o resto dedicado ao carnaval. Umas poucas coisas do pacote dos dez minutos, entretanto, me chamaram atenção. Entre elas a garota paranaense que sobreviveu a uma tentativa de estupro, um tiro, e viu o namorado ser morto em sua defesa. Ela está paraplégica, mas confiante em retomar os movimentos. É difícil, mas não impossível.

Pensei em quantas pessoas desistem antes mesmo de começar a briga. Daquelas que simplesmente se acomodam e deixam a vida seguir seu fluxo passivamente ou pior: deixam outras pessoas decidirem o que é bom ou não. Essa falta de movimento sempre me incomodou. O normal para mim é ir atrás do que se quer. Se não dá pra ser agora, será mais tarde.

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