Depois de uma semana indo e voltando de Alagoinhas, uma viagem bastante exaustiva, queria, e até precisava, distrair minha cabecinha. E ainda bem que fui. Encontrei amigos lá: Jonas, com quem trabalhei uns dois anos criando e melhorando o Aprovado, um caderno especial, um suplemento de jornal impresso, e, Juliana que até duas semanas atrás era minha editora chefe na Fundação Cultural, um dos braços da Secretaria de Cultura do Estado, órgão também responsável pelos shows do Projeto Sua Nota.
E quem vê tudo prontinho, dando certo, não faz idéia da trabalheira que é botar um show desse pra acontecer. Não faz idéia, sobretudo, da estrutura que, muitas vezes, é oferecida às pessoas que trabalham para que outras se divirtam: Máquinas obsoletas, aparelhos telefônicos defeituosos, falta de pessoal, sobrecarregando quem cumpre as atividades.
O que move essas pessoas, a não ser a paixão e a satisfação de ver o trabalho bem feito? Alguns podem até pensar que seja a remuneração! Não! Ou melhor, nem sempre. Quase nunca. Creio que seja mesmo o pensamento de que o bom espetáculo deve estar disponível a todos, colaborando com a educação. Esse é o caminho. Sem essa que o povão, a base da pirâmide não gosta de bons shows. Não existe é acesso facilitado! Oxalá o dia em que a cultura e a educação promovam a real mudança social.
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