quinta-feira, 19 de março de 2009

Todos contra um zummm listrado!

Já deu pra reparar que não sou de me esquentar por pouco. Mas se algo anda rondando, literalmente, minha cabecinha esses tempos chama-se Aedes aegypti ou o mosquito transmissor da DENGUE. Êita insetinho abusado! E nossa falta de cuidado só agrava a situação.
Por duas vezes fiquei doente. A primeira é mais uma daquelas situações em que a velha frase, “a primeira a gente nunca esquece” atenua seu sentido. Guardo seqüelas no olho direito, que é acometido de uma inflamação toda vez que minha imunidade fica baixa demais ou o estresse esteja quase pelas tampas.


Na mira de preocupação aqui em casa estão Gabriel e mãe. Ele, franzino e de hábitos nada saudáveis, seria um alvo fácil pro mosquito. Não quero nem pensar. Mãe, por conta do diabetes, sofre restrições a uma série de medicamentos. É preocupante. Ouvi no jornal pela manhã que o número de casos registrados passam dos 800. Em todo ano passado foram pouco mais de mil. Se considerarmos que estamos entrando praticamente no quarto mês do ano, essa estatística não anima muito!

Desde o ano passado, no entanto, já havia sido enviado alerta pelas autoridades sanitárias federais a respeito de uma possível epidemia! Oras, se até eu lembro disso por que nossas autoridades locais não “se ligaram”? A região sul do estado é tida como a mais afetada. Aqui na capital, o número de casos também segue aumentando. Em ambas as situações, a forma mais grave, e muitas vezes fatal da doença é que tem predominado.

A Bahia recebe hoje ajuda de médicos da Venezuela. O país vizinho sofreu com um surto da doença há tempos atrás. E como a gente mantém a infeliz tradição de só fechar a porta depois que o ladrão entra, vamos esperar que a colaboração alcance resultados positivos e não seja mais um grupo de turistas a se divertir no período pós carnaval!

Desaconselho aqueles espirais com remédios pra matar o mosquito. A sensação de sufocamento é angustiante e a irritação nos olhos é matemática. Por enquanto, nos resta ir acertando os bichos antes que eles nos acertem. E na minha pressa, nem dou tempo de ver se ele tem listras ou não. Dou-lhe de toalha!

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