
Divido a iguaria com Rafão, nosso pastor alemão, pra desespero do meu amigo veterinário, dr. Thêu. Com 7 anos – no nosso tempo normal porque não tenho idéia de como se soma a idade canina – Rafão já passa por algumas dificuldades na digestão, mas se diverte com a comida como criança, às vezes.
Confesso que dessa vez a brincadeira ia terminar em tragédia. Me assustei. Rafão foi roendo, roendo, roendo o osso e, não satisfeito, resolveu engolir o troço. Minha mãe estava no maior papo quando avistou o cachorro olhando torto pra ela. Rafão é tratado como gente aqui em casa, com direito a leitinho, iogurte, chá de boldo, água de coco, e uma frutinha vez em quando. Pensem! Ia matar a outra criança da casa!
Uma força tarefa foi socorrer. Disfarçar ele, abrir-lhe a boca, puxar o osso, meu Deus! Depois até foi cômico pensar a cena.
Passado o susto, voltamos pra sala. Mais papo, refrigerante, chazinho de boldo, café e pudim de leite e muita música boa. Uma tarde feita mesmo pra relaxar...
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