Não sei quem inventou esse tal dia do beijo, mas aproveitei bastante! Beijei muito hoje: um irmão roubado, a mulher e o filho dele. Depois, não satisfeita, meu sobrinho, Gabriel, um primo, uma prima, uma tia, minha mãe. Ufa! O dia foi agitado. Mas já aprendemos a receita: é só fazer um feijão e dizer pra alguém da família. Logo aparecem. E TODOS DE UMA SÓ VEZ! Assim foi o dia em casa. As crianças correndo pra lá e pra cá, nós refletindo como nossas vidas mudaram com o passar dos anos.
Esse meu irmão roubado, Dan, é músico. Ainda sem formação acadêmica, mas apaixonado. Toca violão muito bem, canta melhor ainda e agora também compõe, digamos, profissionalmente. Tem uma canção tocando nas rádios interpretada pelo grupo RAPAZZOLA, “de bem com a vida”! É uma baladinha. Estamos torcendo pra carnaval que vem estourar. Tá bem divulgada. Fiquei lembrando nas horas que passávamos tocando flauta e escrevendo canções, lá pros meus 15, 16 anos. Dan devia ter uns 13, 14. Crescemos juntos, acompanhando muito da vida um do outro. Foi meu primeiro namorado e antes, além e depois disso, a amizade resistiu ao tempo e à correria.
Minha tia está aqui final de semana sim e outro também. Mãe é a irmã que mora mais próximo e como meus primos que ainda vivem com ela estão sempre na rua, acho que se sente sozinha. Esses meus primos, no entanto, os vejo de caju em caju. A menos que alguém precise de socorro. Aí eles chagam rapidinho. Mas se for só pra visitar...
Exercício de inglês, texto do projeto pra mestrado, diagramação de jornal e revista, texto pra projeto cultural. Tudo pra segundo plano. Afinal, quando teria novamente esse momento? Reunir pessoas tão ilustres e de agendas tão ocupadas? Agora estou aqui retomando devagar, ouvindo Rapazzola, revendo as fotos e filmagens e olhando o calendário pra esquematizar um outro feijão, uma lasanha, um cozido, quem sabe.
Dango, estamos sempre torcendo..
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