quinta-feira, 24 de abril de 2008

Flor

Ouvindo Moska. Curto muito o som dele e faz é tempo que tô "de paquera" com suas músicas! Algumas letras dele me parecem tão familiares... Especialmente as que falam de amor. Estão perfeitamente contextualizadas em meu cotidiano. Recebi emails essa semana de duas figuras que namorei. A primeira voltou pro outro lado do oceano mas continua tomando conta. Gostaria muito de rever. Quanto ao outro cara, não pensaria duas vezes em mudar de calçada se o percebesse vindo em minha direção!

Reconheço que sou muito legal com as pessoas que atravessam minha vida amorosa. Sério. Não são palavras minhas, elas o dizem (depois, mas dizem). Cara, eu mando flores! Por essas e outras, na minha cabeça, cada relacionamento já nasce como forte candidato a ser um grande amor. Não o amor de minha vida, mas como diria outro libriano perfeito, “eterno enquanto dure”! É que cada um vai trazer sempre um detalhe diferente, ainda que em situações parecidas.

entrei numas de pensar nas tais figuras até hoje (ao menos até onde lembro!). Cheguei a conclusão que com alguns poucos teria algo mais sério, passada a fase do “fazer a corte”. Mas nem tudo são flores. Tenho um outro lado que ainda não consegui domesticar: se por alguma razão eu resolver que a figura já não é mais merecedora de meus suspiros, sonhos e poesias, é tchau e benção. Um abraço! Eu “mato do convívio” com a mesma facilidade que tomava conta. Espontânea como criança! Que nem esse que citei em alguma linha aí.

Tive um amor em especial. Quero dizer, mais especial que os demais em muitos aspectos. Será sempre o primeiro amor em tudo: no carinho, no toque, no cuidado, até mesmo no ciúme! Custou-lhe entender que mesmo quando acabo a relação, a amizade fica. Salvo raríssimas exceções, duas acho. Estivemos conversando esses últimos dias. Em pouco mais de dois anos nossas vidas mudaram muito. Disse-me que ficaria orgulhosa de como está conduzindo a própria vida. Fiquei muito feliz por saber que as coisas estão indo tão bem. Também continua sem ninguém. Por minha causa aprendeu a ver o que de fato interessa numa relação: o companheirismo.

Esse balanço só fez reiterar na cabeça minha filosofia de vida, adotada uns três anos atrás: se ainda não sei o que quero, o que não quero vai se tornando cada vez mais nítido! E, de fato, é assim. Se não me faz rir, não tem um papo legal (meio cabeção, até), por favor, espere a próxima. Não quero carro, nem mesmo um Deus de ébano com direito a tanquinho, bíceps e tríceps trabalhados. Mas se você é divertido, curte cineminha, barzinho, teatro, toca violão, percussão ou sax e (nota importantíssima) não é casado, noivo ou tem qualquer tipo de compromisso, mande um currículo que posso analisar cuidadosamente. Pensando bem, você não é um candidato, é um milagre!

Um comentário:

Anônimo disse...
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