Dois dias inteiros em casa com Gabriel são suficientes pra me lembrar alguns dos motivos pelos quais venho adiando a chegada de Maria Luisa (é, parece loucura, mas já escolhi o nome). Ainda que considere que minha paciência esses dias tá no nível do meu pé, ele bem podia dar um refresco. Afinal por que ele insiste em querer ver desenho animado no horário do jornal? Por que a hora do banho sempre me lembra as duas guerras mundiais? As duas mesmo porque é uma guerra pra entrar e outra para sair...! Isso porque não mencionei ainda as duas horas que leva almoçando. Uma tia esteve aqui e lembra que a gente fazia igualzinho na idade dele. Claro que ele não precisa saber...
No começo da semana inventou que queria brincar aqui dentro de casa com um amiguinho (aliás, que amiguinho virado!!). Bem na hora em que estava fechando um projeto no computador?! Sem chance! Até porque eles bagunçam tudo e nunca se lembram de arrumar depois. Ou bem trabalhava ou bem espiava os pestinhas. Ao menos deixei os dois curtindo uma bolinha aqui fora, na quadra. Mas na hora de entrar...
É difícil, por vezes, lembrar que é uma criança sozinha, como muitos dos amigos deles: Filhos únicos, criados – e crescendo – cercados de montes de adultos tentando sobreviver e mantê-los vivos, diga-se de passagem. É difícil também compreender que as necessidades de atenção e carinho não seguem padrões, horários ou limites. É humanamente impossível entender onde desligar aquelas benditas baterias, né não?
Ah, e essas aulas que não começam...!
No começo da semana inventou que queria brincar aqui dentro de casa com um amiguinho (aliás, que amiguinho virado!!). Bem na hora em que estava fechando um projeto no computador?! Sem chance! Até porque eles bagunçam tudo e nunca se lembram de arrumar depois. Ou bem trabalhava ou bem espiava os pestinhas. Ao menos deixei os dois curtindo uma bolinha aqui fora, na quadra. Mas na hora de entrar...
É difícil, por vezes, lembrar que é uma criança sozinha, como muitos dos amigos deles: Filhos únicos, criados – e crescendo – cercados de montes de adultos tentando sobreviver e mantê-los vivos, diga-se de passagem. É difícil também compreender que as necessidades de atenção e carinho não seguem padrões, horários ou limites. É humanamente impossível entender onde desligar aquelas benditas baterias, né não?
Ah, e essas aulas que não começam...!
2 comentários:
Pode trazer Maria Luiza, afinal as baterias das mães são recarregáveis, por isso mais duráveis que as das tias.
Deus dá filhos e o diabo sobrinhos...como é bom tê-los pertinho!
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