“O problema é que você é muito seletiva!”. Essa tá virando uma frase clássica dos meus amigos pra justificar meus insucessos amorosos. Mas vê se tem lógica? Se escolhendo tanto eu tô tomando na cabeça, imagina se não o fizer?! Devo confessar, ao menos que relaxei um pouco, baixei a guarda e dei espaço pra uma nova relação. Quer dizer, nova não. Digamos que atualizada. É bom se permitir ver uma mesma pessoa com outros olhos. Lidando com meus fantasmas, exorcizando velhos traumas. Estou curtindo. E muito.
Temos ensaiado há um tempo, mas meus medos e inseguranças... Ao menos são bem menores agora (bom, é o que parece até então). Na fase ainda da paixonite, temos a sorte de sermos da mesma área. Assunto pra conversar não nos falta. Gostamos de algumas coisas em comum e existe uma certa áurea de sofisticação que me encanta!
Estou tentando ir com a calma que meu tempo balzachiano me permite (deveria, pelo menos). O problema é que às vezes minha adolescência tardia fala mais alto. Não dá pra negar que é bem gostosa a sensação: O friozinho na barriga, o nervoso pra encontrar, os telefonemas, as mensagens pelas infovias.
Lá vou eu, mais uma vez...!
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