
Infelizmente esse não é um fato isolado, sobretudo aqui pelo subúrbio, onde as pessoas têm acesso precário à justiça e segurança. E é essa lacuna que dá espaço a criação de meios muito próprios de combate ou represália. Nesse caso específico, segundo relatos, invadiram a casa do acusado, quebraram tudo, levaram aparelhos eletro-eletrônicos. Na conversa informal dentro do ônibus, era impossível não perceber a torcida: “se ele cai na detenção, ele vai ver só. A lei da cadeia é certa e não perdoa.”
Não vou ser hipócrita a ponto de dizer que torço que a polícia o prenda simplesmente. Ao que consta era dele a figura paterna que a menina conhecia. Na minha cabeça, isso agrava o crime! De mais a mais, de qualquer sorte (ou falta dela), ele já foi julgado e condenado pelo mais passional dos júris!
Penso em como essas ocorrências estão ficando comuns. Penso também como algumas pessoas vão achando esses, fatos comuns! Reação, aliás, muito preocupante. Assim vai sendo sacramentada a banalização da falta de humanidade.
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