quinta-feira, 26 de junho de 2008

Múltiplas faces do sentimento

Acabo de chegar de uma farrinha pós-São João pra encerrar o ciclo de bebedeira sem medida (ao menos por enquanto)! Estava com um velho e bom amigo. Alias descobri uma paixão. Melhor, um amor! E na forma que – julgo - deveria ser esse sentimento, independente do tipo de relação em jogo: Pleno de outras emoções tão importantes que o compõe. Assim entendo ser, esse amor especificamente, um combinado de companheirismo, amizade, compreensão, cuidado e respeito. Bom isso!

O fato de nos conhecermos bem facilita muito alguns pontos e em outros atrapalha com a mesma intensidade. Sabe como é, a intimidade é uma desgraça, já diria um outro amigo meu. E é verdade. Sabemos tanto um do outro a ponto de mostrar o erro e ainda vir com a velha frase: “mas eu te disse, não foi?!”. Mas também é boa a sensação de dar um telefonema e ser atendido incondicionalmente ainda que seja pra emprestar o ombro ou jogar conversa fora num barzinho do Rio Vermelho.

Ao contrário do que muita gente pensa, acho possível sim o amor sem sexo, sem, digamos, intenções carnais, mesmo que não pra sempre (afinal, ninguém é de ferro!). As coisas mudam, as pessoas reavaliam (pre)conceitos e a vida segue.

Por hoje estou feliz em ter (re)descoberto o amor numa figurinha que já estava em meu álbum e saber que posso contar independente da cabeçada que eu ser, sem talvez!

Ei, você, obrigada!

Mais uma vez....

Nenhum comentário: