O fato de nos conhecermos bem facilita muito alguns pontos e em outros atrapalha com a mesma intensidade. Sabe como é, a intimidade é uma desgraça, já diria um outro amigo meu. E é verdade. Sabemos tanto um do outro a ponto de mostrar o erro e ainda vir com a velha frase: “mas eu te disse, não foi?!”. Mas também é boa a sensação de dar um telefonema e ser atendido incondicionalmente ainda que seja pra emprestar o ombro ou jogar conversa fora num barzinho do Rio Vermelho.
Ao contrário do que muita gente pensa, acho possível sim o amor sem sexo, sem, digamos, intenções carnais, mesmo que não pra sempre (afinal, ninguém é de ferro!). As coisas mudam, as pessoas reavaliam (pre)conceitos e a vida segue.
Por hoje estou feliz em ter (re)descoberto o amor numa figurinha que já estava em meu álbum e saber que posso contar independente da cabeçada que eu ser, sem talvez!
Ei, você, obrigada!
Mais uma vez....
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