segunda-feira, 30 de junho de 2008

Poder de síntese

Passei o domingo tentando organizar meu quarto. Era urgente. Quase nem me cabia mais de tanta coisa! Muito papel! Quando digo muito é muito mesmo. Sou meio tarada por papel e tudo que me dão na rua, vou guardando. Sempre acho que tem algo interessante: um detalhe na impressão, um desenho diferente, a disposição dos tipos (letras). E quando passo em lugares onde as revistas e jornais são gratuitos então? Revista de avião, tem coisa mais legal? Sempre há uma página diferente que pode ser utilizada em algum trabalho, uma forma bacana de dispor imagens e textos que pode abrir a cabeça na hora de criar um jornal ou revista.

Devo ter uns 5 kg de papel ensacado aqui. E ainda tem material das três tentativas de ingressar no mestrado. Pastas de recortes de jornal, páginas impressas da web, revistas. Dessas fiz uma seleção e mantive boa parte para novas tentativas. Rever esse material me fez pensar em novas propostas ou, ainda, aprimorar os projetos. Me dei conta de que quase todos têm cunho histórico, mesmo a proposta de trabalhar com livro infantil. Isso só reforçou o desejo de pular pra história (bom, não é tão distante de jornalismo assim)! Também no embalo dos cinco quilos estão módulos da pós-graduação, alguns pelo menos.

O ruim dessa faxina não é escolher o que fica e sim, o que vai. Cada coisa tem uma lembrança especial, um por quê. Separei um monte de jornal Aprovado!, por exemplo pra doar às bibliotecas de escolas de segundo grau. Foi difícil. A cada edição, um problema e uma solução diferente, uma lembrança, portanto. As modificações gráficas que fui implantando. Quase dois anos acumulando jornal!

Existe um outro lado também: é hora de comprar, adquirir coisas novas, ver e ler novas tendências. Dar espaço ao novo. Afinal, comunicação é isso, não?!

Um comentário:

Anônimo disse...

Rai
Também vivo essa delicada tarefa de ter que escolher que papéis vão sobreviver à faxina. Acho que todos que lidamos com papel passamos por isso. Faço categorias: esse vai hoje mesmo, esses vão ficar na fila para daqui a ene tempo, esse vão ser doados, esses, de jeito nenhum ( o que pode ser até a próxima faxina) e assim vamos vivendo até que uma crise desencadeie uma grande arrumação e lá vou eu sofrer a dor da separação de meus papéis queridos...