domingo, 8 de junho de 2008

Meu cão, meu herói

Se eu já adorava meu cachorro, depois dessa semana então, relevo todas as vezes em que ele me acordou com latidos de fome, de choro ou só pra abusar mesmo. Ele matou um ratinho aqui na entrada de casa. EU TENHO PAVOR A RATOS! Sério. Desses que a pessoa fica paralisada... Uma amiga fez chacota e disse que em alguma encarnação devo ter estado presa em algum calabouço infestado. O fato é que das seis casas que compõem a quadra, o lote ao menos metade não tem os nojentos roedores correndo pelos cantos. A nossa é uma delas.

Uma única vez que percebemos os pestinhas aqui, eu não sai do quarto. Sabíamos que eram três e pularam o muro dos fundos correndo da faxina da vizinha. Foram três dias absolutamente pavorosos. E depois de tanto remédio e algumas vassouradas, foram achados dois. Tudo bem, parecia ter sido algum engano ótico. Um belo dia, estava eu nos fundos lavando roupa e reorganizando o espaço já que aproveitamos pra jogar um monte de tralha fora. Eis que quando levanto um saco qualquer, o que estava lá, acuado? O terceiro kalunguinha. Eu gritei tão alto e bati a porta com tanta força que minha mãe achou que havia matado o bicho de susto!

Mas digam mesmo que sorte a minha! Com tanta gente dentro de casa, tinha que ser eu a encontrar o maldito. Levei dias sem ir nos fundos da casa. Passei até uns dias fora. Meu medo é tanto que nem filme, uma cena qualquer com esses pestinhas, eu consigo ver.

Depois dessa primeira vez, mãe mandou subir o muro dos fundos até virar parede. Perdemos a claridade, mas lâmpada existe pra isso, ora pois!! O “visitante” de agora, tudo indica que o “brinquedinho” de Rafão subiu pelo esgoto, aberto por conta dele mesmo, quer dizer, os pêlos dele caem e entopem o ralo. Com tanto abre e fecha, mãe resolveu não tampar mais. Uns dias de chuva e uma “rata parida” foram suficientes.




Depois dessa estou convencida que posso ficar tranqüila, porque graças a Rafão, rato aqui só se forem o Mikey ou Minnie Mouse, esses posso ver, afinal tão no meu imaginário desde criancinha!!

Rafão num momento de muito intimidade: sua hora do banho.

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